Nos mês de Outubro é comemorado o Outubro Rosa e realizamos a produção deste artigo para transmitir a nosso apoio a causa e compartilhar um pouco de informação por meio de texto.
Neste artigo você saberá um pouco da história por detrás desta campanha que deixa o mês de outubro tão especial e dicas de como é feita a prevenção do câncer de mama.
No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama também é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres no país (excluídos os tumores de pele não melanoma). Para 2019, foram estimados 59.700 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres.
Como surgiu:
O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo.
O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades.
Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e/ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org).
Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa.
Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce.
Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).
Como Prevenir? - FONTE INCA
A prevenção primária do câncer de mama está relacionada ao controle dos fatores de risco conhecidos e à promoção de práticas e comportamentos considerados protetores.
Os fatores hereditários e os associados ao ciclo reprodutivo da mulher não são, em sua maioria, modificáveis; porém fatores como excesso de peso corporal, inatividade física, consumo de álcool e terapia de reposição hormonal, são, em princípio, passíveis de mudança.
Por meio da alimentação, nutrição, atividade física e gordura corporal adequados é possível reduzir o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.
Como medidas que podem contribuir para a prevenção primária da doença, estimula-se, portanto, praticar atividade física, manter o peso corporal adequado, adotar uma alimentação mais saudável e evitar ou reduzir o consumo de bebidas alcóolicas. Amamentar é também um fator protetor.
Evidências científicas sobre a relação entre alimentos, nutrição, atividade física e prevenção de câncer podem ser consultadas no documento: Dieta, Nutrição, Atividade Física e Câncer: Uma Perspectiva Global. (Clique aqui para baixar.)
11 dicas para te deixar mais informado sobre o Câncer de Mama.
Somente em 10% dos casos o câncer de mama é hereditário.
O câncer de mama é resultado de mutação genética, que pode ser herdada (ocorre em famílias com muitos casos da doença) ou espontânea (relacionada a alterações químicas no organismo e ao estilo de vida). Cerca de 90% das mulheres que desenvolvem esse tumor não têm parentes próximos com o mesmo problema. Por isso, todas nós temos que ficar atentas! Por meio do diagnóstico precoce, as chances de cura chegam a 95% dos casos.
Basta estar alguns quilos acima do peso para entrar no grupo de risco.
A cada aumento de cinco pontos no IMC (Índice de Massa Corporal), por exemplo, cresce em 33% o risco da doença. A explicação para isso é que a gordura também metaboliza o estrógeno, hormônio intimamente ligado à doença (ele intensifica a velocidade da multiplicação das células mamárias, e, nesse processo, podem surgir células anormais). Um estudo feito nos Estados Unidos com mulheres que engordaram de 10 a 20 quilos na fase adulta descobriu que elas tinham 60% mais risco de câncer de mama após a menopausa do que as que ganharam pouco ou nenhum peso durante esse período. Mas dá para reverter: quando a mulher emagrece e consegue permanecer magra, mesmo depois menopausa, o risco caí. O melhor, porém, é evitar o efeito sanfona e se manter sequinha, sempre!
Mamas densas inspiram mais cuidados.
Seios mais firmes ganham na estética, mas ficam em desvantagem na hora do diagnóstico. A densidade do tecido mamário pode atrapalhar a identificação das imagens: ele é esbranquiçado, assim como os nódulos. Já a gordura se caracteriza pelas áreas escuras. A boa notícia: surgiu uma nova tecnologia, chamada tomossíntese, capaz de elucidar um diagnóstico impreciso mesmo em mulheres jovens e com mamas densas.
Silicone não provoca câncer, mas pode dificultar o diagnóstico.
Por isso, a recomendação é que, na mamografia, sejam feitas oito radiografias — e não quatro, como é o habitual –, o que deixa o processo mais longo e, verdade seja dita, dolorido. Exames complementares, como o ultrassom e a ressonância magnética, também podem ser solicitados.
O exame clínico deve ser feito regularmente pelo médico.
Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, a mamografia deve ser anual a partir dos 40 anos (para quem não tem histórico familiar). A data não é aleatória, claro – apenas 5% dos casos acontecem antes dessa idade. Isso não significa que está livre de exames periódico. Você deve solicitar ao ginecologista ou ao mastologista a realização do exame clínico das mamas. Importante: o autoexame não substitui o feito no consultório — serve apenas para o autoconhecimento. E também para que procure rapidamente um especialista, caso identifique alguma alteração.
Caroços nas axilas também são suspeitos.
Não é apenas na mama que aparecem sinais clínicos, a região das axilas deve estar no radar e qualquer alteração pode servir como alerta. Mas, assim como nos casos da mama, um caroço não necessariamente significa câncer. Grande parte dos nódulos mamários são benignos. De qualquer forma, qualquer alteração é motivo suficiente para que você procure seu médico rapidamente. Quanto mais cedo é descoberto um tumor maligno, menos agressivo será o tratamento e maior a chance de cura.
Menstruação precoce e maternidade tardia são fatores de risco.
Quem menstrua antes dos 12 anos ou é mãe depois dos 30 anos tem maior probabilidade de desenvolver a doença. O mesmo vale para mulheres que não têm filhos ou entraram na menopausa tardiamente. Em todos esses casos, a explicação é a mesma: a maior exposição ao estrógeno, intimamente ligado ao câncer de mama. Por outro lado, ser mãe antes dos 30 e amamentar são fatores de proteção.
Cuidado na balada: álcool, aqui, é 100% vilão.
Ainda que tenham sido encontrados albenefícios da bebida em doses módicas para algumas doenças (as do coração, por exemplo), para o câncer de mama, não existe nada de bom. Apenas um drinque por dia aumenta o risco entre 15 e 20%. Beber é ainda pior até os 20, 20 e poucos anos, quando o tecido mamário em desenvolvimento é mais suscetível aos efeitos nocivos do álcool. Quem está mais vulnerável à doença – casos na família, histórico de sobrepeso, menstruou muito cedo – deve considerar não beber. Simples assim.
Mantenha o stress sob controle.
Nosso organismo tem o poder de detectar e combater as células anormais. O soldado em questão é a proteína P53. Mas o excesso de stress e a falta de sono prejudicam a ação dela. Resultado: as células defeituosas se multiplicam, gerando o câncer. A prática de atividades físicas é um poderoso antídoto contra o stress e ajuda a regular o sono. Malhe!
Aposte nas vitaminas in natura.
As vitaminas antioxidantes (A, C e E), o ácido fólico e o selênio estão entre os micronutrientes mais investigados na atuação preventiva contra tumores na mama. Mas vale ressaltar a importância em consumi-los frescos. Isso porque as vitaminas dos suplementos nem sempre são completamente absorvidas pelo organismo. Algumas boas fontes: frutas vermelhas e cítricas (antioxidantes); espinafre, lentilhas e feijões (ácido fólico); castanha do Para, salmão e semente de abóbora (selênio).
O câncer de mama é bem mais comum a partir dos 50, mas os estragos começam muito antes.
Os maus hábitos que estão ligados à doença – excesso à mesa, sedentarismo, stress, bebida, cigarro – afetam a saúde a partir do momento que são iniciados. O organismo “acumula” essas agressões e um dia, cobra o conta.
No caso do cigarro, por exemplo, um estudo norueguês recente feito com 300 mil mulheres conclui que as que fumavam na juventude, 10 anos antes da primeira gestação, tinham risco 60% maior de câncer de mama em comparação com aqueles que nunca fumaram.
É importante você saber que as medidas preventivas, apesar de fundamentais não afastam totalmente o risco da doença.
5 Instituições que ajudam pessoas com câncer.
1. Femama (Clique aqui para acessar o site)
A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama —
FEMAMA é uma instituição sem fins lucrativos que tem como principal objetivo reduzir os índices de mortalidade por câncer de mama no país.
A Femama trabalha com foco na ampliação das informações, garantindo às mulher o acesso de qualidade às mamografias de qualidade.
Com isso, a instituição ajuda a reduzir o tempo entre o diagnóstico da doença e o início do tratamento, aumentando as chances de cura das pacientes.
2. Rede Feminina de Combate ao Câncer (Clique aqui para acessar o site)
A Rede Feminina de Combate ao Câncer é uma instituição sem fins lucrativos que visa dar assistência às pacientes carentes que foram vitimadas pelo câncer, angariando recursos para ajudá-las nessa fase de recuperação.
Além disso, é oferecido apoio emocional, acolhimento e material para esclarecer dúvidas, trazer informações importantes e motivá-las sobre a realização de tratamentos.
O Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer tem como objetivo ajudar os portadores da doença e sua família também. Sendo assim, eles disponibilizam suplementos alimentares, medicamentos, fraldas, próteses, atendimentos nutricional, psicológico, fisioterapêutico e, ainda, oferecem assistência jurídica, orientações, cursos e palestras. Sua principal preocupação é com a informação, pois eles querem que a população esteja consciente dos seus direitos e o que é preciso fazer para se prevenir da doença.
4. Abrale (Clique aqui para acessar o site)
A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia trabalha com o objetivo de democratizar o tratamento da doença e, inclusive, melhorar a qualidade de vida das pessoas diagnosticadas com doenças hematológicas.
Eles oferecem apoio ao paciente disponibilizando profissionais especializados para atendê-los, tirar suas dúvidas quanto ao tratamento e a doença e também facilitam o acesso ao apoio jurídico, psicológico e nutricional.
5. Fundação Laço Rosa (Clique aqui para acessar o site)
Fundada por Aline Lopes e suas irmãs, a Fundação Laço Rosa tem a missão de ajudar as mulheres portadoras de câncer de mama.
Eles têm vários projetos que impactam não somente a vida das pessoas que sofrem com a doença, mas também quem acompanha a luta dos pacientes.
Eles oferecem um banco de perucas, no qual disponibiliza perucas para portadores de qualquer tipo de câncer.
Basta realizar sua solicitação pelo site, escolhendo a que mais lhe agradar e preenchendo o formulário com seus dados pessoais. No entanto, é preciso escanear o seu laudo médico para enviar no anexo.
Essas são as principais instituições que ajudam pessoas com câncer. Saber da existência delas é muito importante para você procurar ajuda e, também, ter a certeza de que entrou em contato com uma organização séria e competente.
REFERÊNCIAS:
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