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  • Foto do escritorHeverton Farias

Sua Empresa Precisa Trocar Mensagens: Do mercado de Massa para o Mercado de Nicho.




Te convido a fazer uma pequena observação: qual dispositivo você está utilizando para ler este artigo?


E se porventura for um computador o teu celular estará muito próximo de você.


Estou dizendo isso porque o Brasil já tem, oficialmente, mais Smartphones ativos do que pessoas.


Os números são da Fundação Getúlio Vargas, que, em uma nova edição de sua pesquisa anual sobre uso de tecnologia, revelou que, hoje, são 220 milhões de celulares em funcionamento no país contra 207,6 milhões de habitantes, de acordo com os dados mais recentes do IBGE.


O comportamento do consumidor está mudando de modo acelerado e as empresas por fazerem parte disso devem estar muito atentas para não perder competitividade num mercado que muda rapidamente.


Neste texto vou tratar alguns dados para que possamos nos posicionar de tal modo que nossos clientes e futuros clientes fechem negócio conosco e não com nossos concorrentes.


Vamos lá?


Entendendo o Comportamento do Consumidor.


Segundo pesquisas do próprio Facebook 85% das pessoas enviam mensagens para conversarem com as empresas, e este número tende a crescer.


89% enviam mensagem direta para as empresas quando querem informação sobre produto ou serviço.


79% das pessoas nestes casos esperam respostas mais rápidas do que quando se comunicam por métodos tradicionais.


E que 85% dos entrevistados enviam mensagem direta para a empresas quando querem realizar uma compra ou reserva.


Fonte: Facebook Business


Observando esses dados conseguimos identificar oportunidades claras para executar estratégias de marketing mais específicas para este perfil de consumidor que tende a crescer com a democratização à internet.


As Redes Sociais e Sua Importância para os Negócios Locais.


Hoje, o Facebook conta com cerca de 2,32 bilhões de usuários, um aumento de 9% quando comparado com o mesmo período de 2018, ou seja, seu cliente está aqui.


De acordo com levantamento da Cuponation, o Facebook também é o líder mundial de usuários em seus produtos, adicionando 1 bilhão de pessoas que utilizam o WhatsApp.


O Facebook comprou o WhatsApp por US$ 16 bilhões, em fevereiro de 2014.


Dois anos depois, o concorrente do Messenger alcançaria 1 bilhão de usuários.


O Instagram era avaliado em US$ 1 bilhão quando o contrato de venda foi assinado em 2012.


Anos depois, a plataforma foi usada para bater de frente com o SnapChat, empresa que recusou as ofertas do executivo bilionário, Mark Zuckerberg dono do Facebook.


Olhe o Google!


Pesquisa do Google revela um dado chocante: são feitas mais de 100 bilhões de buscas todos os meses.


Por ano, são realizadas mais de 2 trilhões de buscas em todo o mundo.


Esses números só trazem o seguinte resultado: praticamente todas as pessoas estão fazendo pesquisas no Google.


Essa notícia pode impactar diretamente o seu negócio e fazer você ir à falência, se não estiver presente nas buscas, por exemplo.


O que isso tudo tem a ver com o Pequeno e Médio Negócio?


Essas empresas, assim como o Google e Facebook, dependem exclusivamente de anunciantes para manter essas plataformas ativas.


Essas plataformas são constituídas por anunciantes, produtores de conteúdos (todos usuários que postam fotos, memes, vídeos, textos) e desenvolvedores, formando assim um ambiente de negociação importante para todas as empresas.


Outro detalhe importante é que as pessoas que usam essas plataforma para compartilhar informações com amigos demonstram, por meio de ações dentro da plataforma, informações interessantes para serem classificadas em determinados grupos de consumidores.


Por exemplo, quando a pessoa gosta de literatura a mesma costuma fazer parte de grupos relacionados a literatura, curte páginas relacionadas, faz textos relacionados, realiza pesquisas sobre, assiste vídeos relacionados e todos esses dados são usados pelas Plataformas para que empresas que vendem livros possam criar anúncios ou/e conteúdos que atraiam essas pessoas para mais perto de sua marca e dos seus produtos e serviços.


Percebe como é importante você entender muito bem o seu cliente afim de entregar uma solução personalizada para ele?


Consegue perceber ainda que a comunicação mais personalizada e próxima, graças ao avanço das comunicações por rede, por dador e por diversos softwares, é um fator que te dá competitividade?


A seguir vou procurar resumir como as Revoluções Industriais moldaram os consumidores com o passar do tempo, procurando te posicionar estrategicamente junto aos novos comportamentos dos consumidores.


Entendendo Como Chegamos Neste Cenário.


Para eu conseguir explicar um pouco como chegamos nessa fase de comunicação e aproximação preciso falar brevemente das Revoluções industriais


1 ª Revolução Industrial


A primeira revolução industrial, ocorrida nos meados de 1765 e iniciada na Inglaterra, teve como marco a mecanização dos processos - ou seja, a invenção de máquinas para acelerar e substituir o trabalho humano.


Fundamentados na extração de carvão como nova fonte de energia, foram iniciados os modos de produção em larga escala, com a utilização de máquinas a vapor e invenção de novos sistemas de transporte, como locomotivas – também movidas a vapor.


2 ª Revolução Industria


Após a primeira revolução industrial, a tecnologia começou a se desenvolver em um ritmo acelerado.


Com o surgimento da eletricidade e petróleo como novas formas de energia, a partir de meados de 1870, iniciou a segunda revolução industrial.


A utilização destas novas energias e o desenvolvimento das indústrias químicas e do aço resultou na evolução e criação de novos inventos, como automóveis, telefones e rádios.


Todos estes avanços foram possíveis graças ao desenvolvimento da indústria, baseado em grandes fábricas que recebiam apoio financeiro e político para seu avanço, além dos modelos de organização e produção industrial elaborados por Taylor e Ford.


3 ª Revolução Industrial


Com o fim da segunda guerra mundial, os avanços tecnológicos levaram à descoberta de um novo tipo de energia com potencial ainda maior do que os anteriores: a nuclear.


Assim, em torno de 1969, começou a terceira revolução industrial – marcada pelo surgimento dos equipamentos eletrônicos, telecomunicação e computadores.


Estes novos tipos de tecnologia possibilitaram, também, a exploração espacial e pesquisas na área da biotecnologia.


Na área industrial, a terceira revolução trouxe a invenção dos robôs e autômatos, ou máquinas que operam de forma automática, além do modo de produção chamado de Toyotismo (também conhecido como sistema flexível).


4 ª Revolução Industrial: a Indústria 4.0


A revolução que vivemos agora, conhecida como Indústria 4.0, tem como principal característica a interconexão de todas as etapas da produção.


Baseada em um novo fenômeno tecnológico – a digitalização das informações e a utilização dos dados para tornar a indústria mais eficiente – esta nova revolução visa reduzir falhas, aumentar a sustentabilidade da indústria e a lucratividade.


Se pararmos para analisar as Revoluções Industriais conseguimos identificar uma produção em Massar de forma linear até a ruptura desse modelo dando características de nichos aos consumidores.


Observe a Netflix:


Posso exemplificar falando um pouco da NETFLIX: O grande sucesso da NETFLIX não está na distribuição de catálogos de grande sucesso, mas sim na personalização de seus conteúdos de entretenimento, principalmente série e filmes.


A Netflix, por meio da sua plataforma, consegue obter informações importantes dos seus usuários como as séries ou filmes que assistem até o final, os gêneros de filmes ou séries mais assistidos na plataforma, a faixa etária predominante dos seus clientes entre outras informações.


Com toda essa informação a Netflix consegue produzir conteúdos mais significativos para os seus clientes e não só isso, consegue ter uma relação em comunicação mais eficiente, mas próxima, muito mais pessoal.


A Oportunidade para o Negócio Local


Observando por este prisma posso dizer que antes de qualquer revolução Industrial supracitada o ser humano tinha característica de negócio locais, onde o dono de um comercial local sabia o nome de cada pessoa, um pouco sobre sua família, e até gostos pessoais.


Com o avança da produção em massa as empresas tinham que vender mais, pois estavam produzindo muito mais.


Agora todos os consumidores estão interligados, todos trocam informações por meio de comentários, acessam sites de reclamações, compartilham experiências de usabilidade.


Além disso, a competição no mercado e a facilitação de produção entrega um mercado com diversos produtos, de diversas empresas, que competem entre si e muitas vezes entregam o mesmo resultado para o cliente final.


Aí eu te pergunto, você acredita que o produto em si é a única premissa para manter o seu sucesso como empreendedor?


Essa é a hora para você se perguntar como a sua empresa pode ser diferente e a resposta para essa questão é: obtenha o maior número de informação possível dos seus clientes.


É importante que você tenha em mente que os consumidores tem voz, são pessoas diferentes e com suas necessidades particulares.


Se antes eles eram obrigados a consumir o que a mídia tradicional empurrava, hoje eles tem livre escolha e se posicionam.


O quanto antes você perceber a importância da personalização, da conversa próxima, e de que você precisa conhecer muito bem o seu cliente o seu sucesso é garantido.


O mercado em Massa já está em Mercado de Nicho e você precisa usar isso a favor da sua empresa!


Essa transformação já fora descrita no livro A Cauda Longa de Chris Anderson em 2006.


Veja como esse comportamento não é algo atual e empresas ainda insistem numa comunicação em massa, numa comunicação com seus clientes em massa.


Querer que seu produto ou serviço atenda a todos é perda de dinheiro e de tempo?


Espero que não.


E ai, gostou do artigo? Deixe seu comentário e compartilhe com seus amigos.






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